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sábado, julho 31, 2010

Pense nisso

A vida pode ser muito mais divertida se você realmente quiser !!!!!

sexta-feira, julho 30, 2010

Contente e enganchado

Estava lendo uma matéria na revista Glamour mexicana: "Cómo mantenerlo contento y enganchado".  A autora (embora a revista não indique, certamente é uma mulher), começa ...
"Manter seu companheiro feliz parece fácil: tente lembrar a marca de sua cerveja favorita, tenha sexo com ele frequentemente e elogie sempre".  
Não começou mal, o problema é que continua: "Pois sim ... surpresa !   Existem mil formas mais fáceis de se tornar simplesmente irresistível para ele ao mesmo tempo em que você se faz feliz."
Dai para a frente, a jornalista reporta depoimentos de namorados e maridos sobre atitudes que consideraram especialmente encantadoras de suas namoradas e esposas.
A primeira constatação interessante é a de que a mulher sabe, realmente, o que agrada a maioria dos homens.  Somos (nós homens) um tanto primários e simplistas.  Gostamos de sexo, admiração, um pouco de carinho e nenhuma aporrinhação.  Ou seja, cerveja (gelada), mulher (pelada) e admiração (velada).
Na verdade, a admiração também pode ser escancarada, principalmente se houver platéia por perto.
Mas é curiosa a afirmação seguinte na qual a jornalista diz que existem formas mais fáceis e que vão deixá-la, também, feliz.
Fiquei me perguntando ... o que é que tem de difícil em elogiar, trazer uma cerveja e fazer sexo ?  Eu até posso abrir mão da cerveja, para simplificar ...
Nas entrelinhas, a mensagem é: "como fazer o que te deixa feliz e, ao mesmo tempo, agradar o companheiro".  A idéia não é má.  Está bem em linha com o conceito de negócios sustentáveis.  Mas deixa claro que elogiar o companheiro e transar com ele não deixam a mulher feliz.
Isso é um enorme problema, principalmente quando o parceiro é um homem mais velho.  Homens mais velhos são mais sensíveis à admiração e fazem questão de que a mulher se divirta durante a relação sexual.
Já não transam se olhando no espelho ...
A gente sempre aprende alguma coisa lendo revistas femininas ...

quarta-feira, julho 28, 2010

Falando com crianças

Flar com crianças não é a tarefa mais fácil do mundo, mas pode ser muito gratificante.
Hoje foi o Dia da Familia no IBOPE, quando recebemos os filhos pequenos dos funcionários para conhecerem o local de trabalho de seus pais.
Uma equipe de voluntários cuida do programa e recreadores profissionais são contratados para entreter as crianças, enquanto seus pais trabalham.
Ao simpático grupo da foto ao lado (Amelia, Katia, Affonso, Felipe e eu) coube a complesa tarefa de explicar para garotos e garotas, entre 6 e 12 anos de idade, a missão do IBOPE: ajudar os profissionais a tomarem decisões de negócio com menor risco e melhores resultados.
Para isso idealizamos uma rápida performance teatral onde uma vendedora de balas, com dificuldades para vender seu produto, procura a ajuda da equipe do IBOPE.
A garotada adorou e entendeu a importância social do trabalho de seus pais.
E a gente se divertiu muito ....

terça-feira, julho 27, 2010

Certas incertezas

Heisemberg formulou o princípio da incerteza para a mecânica quântica, mas eu vou poupá-los desta explicação.
Fato é que, enquanto os cientistas aceitam a imprecisão da ciência, nós mortais temos que conviver com gente cheia de certezas.
Eu fico particularmente irritado com gente que acha que sabe, acima de qualquer suspeita de dúvida.
É uma irritação decorrente da impaciência, da frustração de ser incapaz de instigar a dûvida, que é, afinal de contas, a única certeza possível.
Os que me acompanham aqui no Arguta Café poderão pensar ... mas justo o Flávio, tão cheio de opiniões e afirmações contundentes, reclamando disso !
Pois é ... mas embora nem sempre pareça, minhas opiniões a respeito de qualquer coisa, mesmo aquelas que melhor conheço, são permeadas de uma incerteza quântica.  Reconheço-me como observador incapaz de isenção e aceito o fato de que o ato de observar interfere no fenômeno observado.
Traduzindo, intúo que o mundo, tal qual eu o vejo, só existe para mim e que, portanto, minhas conclusões só tem valor real para mim mesmo e são, certamente, imprecisas.
Porque partilhá-las, então ?
Por duas boas razões ...
A primeira e mais importante, é que eu gosto.
A segunda, modéstia às favas (como diria meu avô), é porque podem ser ûteis para alguém, em algum momento.
Se puder contribuir para gerar uma sensação de incerteza, já terá valido ...

domingo, julho 25, 2010

Tks

Queria agradecer o apoio de vocês para a divulgação do clip da Kiwi Dilemma (penúltima postagem).
O clip esteve entre os vídeos mais vistos da semana no Youbube e já ultrapassou a marca das 3.000 visualizações (mais de mil por dia).
É o que podemos chamar de um bom começo ...

Ocaso e acaso

É no ocaso
que determino
quase por acaso
meu destino

sábado, julho 24, 2010

Nada foi em vão ...

Lá vem o pai coruja de novo ...
Ficou pronto o clip da Kiwi Dilemma, com produção executiva do Guilherme Ferrari que também é baixista da banda.
O clip foi filmado em "plano sequencia", que em linguagem cinematrogáfica significa uma filmagem contínua, sem cortes ou interrupções.  Dificílima de fazer.
Para quem curte produção, vale a pena assistir o "making off" - o link aparece no final do vídeo.
Quem gostar pode ajudar divulgando para os amigos.  Quem não gostar, divulgue para os inimigos.
O paizão aqui agradece pelo apoio viral ...

quinta-feira, julho 22, 2010

Paz de espírito e histórias para contar

De um modo geral, estamos em busca da felicidade.
E a felicidade maior, de certa forma, se traduz na paz de espírito, aquela deliciosa e rara sensação de plenitude, conforto e segurança.
Se pudessemos nos manter em permanente estado de contemplação, tomados pela sensação tranquilidade, poderíamos considerar que chegamos ao paraíso (não é essa, justamente, a descrição do céu no mundo ocidental ?).
Paradoxalmente, essa vida de plena felicidade corresponde à morte.
Imagine-se nascendo e passando a totalidade de sua vida em feliz contemplação. O que, de fato, você teria vivido ? 
A vida também pode ser medida pelas histórias que temos para contar. E as melhores histórias são aquelas que nos tiram da zona de conforto, que provocam emoções fortes e, pelo menos naquele momento, nos levam para longe do estado de contemplação.  Inquietam o espírito.
Logo, tenho a impressão de que a felicidade é como chocolate suiço.

Trilha sonora

Ainda sob inspiração Maia, resolvi testar meu computador novo (esse hábito de me dar presentes de aniversário é ótimo) visitando um site recomendado pelo inovador Alexandre e fazer uma trilha experimental para acompanhar o apocalíptico evento previsto para dezembro de 2012.
Quem quiser ouvir e ir se preparando, é só clicar aqui para ir para a página do site onde está a música ...

quarta-feira, julho 21, 2010

O começo do final de um ciclo

A Roda Calendárica Maia completa seu ciclo após 52 períodos de 365 dias.
O final de cada um desses ciclos representava um momento de tensão na medida em que havia uma expectativa em torno da decisão dos deuses de conceder ao povo um novo ciclo de 52 anos.  Era uma espécie de data de renovação do compromisso com os deuses.
Interessante notar que a expectaviva média de vida dos Maias era inferior a esse período de 52 anos.
Eu cheguei hoje aos 51 anos.  Resta apenas um para o momento da renovação do contrato.
Tempo de preparação para o próximo ciclo que será marcado, logo em seu primeiro ano (dezembro de 2012 no nosso calendário gregoriano), por um importante acontecimento de proporções épicas, segundo as interpretações mais recentes das profecias Maias.

terça-feira, julho 20, 2010

Toda nudez será castigada

O título é de uma peça de Nelson Rodrigues, de quem sou fã descarado.
O cartaz ao lado é um aviso colocado na entrada de um pequeno pedaço de praia em frente a um hotel de Cancun, que permite o nudismo.
"Se a nudez ofende você, por favor não siga em frente".
Praias de nudismo são raras nas Américas onde, aparentemente, a nudez realmente ofende.
Umas poucas, de difícil acesso, geralmente frequentadas por gays do sexo masculino.
Algumas outras administradas por grupos naturistas, pessoas que defendem princípios éticos e comportamentais que incluem a prática, de certa forma obrigatória, do nudismo.
No contexto naturista, ter uma ereção é quase um crime.  Indica que você não está alinhado com os princípios éticos.  Em outras palavras, está "de sacanagem".
Nudismo é imediatamente associado a sexo e a dificuldade da humanidade, mesmo no mundo ocidental, para lidar com a sexualidade é notória.
Este hotel em Cancun é um dos poucos no mundo (eu só conheço dois) que oferece um ambiente verdadeiramente liberal.
O nudismo é permitido, mas não obrigatório.  A sensualidade é estimulada em função do público que costuma frequentar o hotel. A sexualidade é aceita como consequencia natural.  A única regra fundamental é o respeito.  Ninguém assedia, toca ou fotografa ninguém sem permissão.  E algumas poucas regras de comportamento para cada ambiente do hotel, perfeitamente aceitáveis e de acordo com o que poderíamos chamar de bom senso, são estabelecidas e respeitadas, mas sem grandes neuroses.
A frequencia é de casais adultos de todas as idades, tipos e tamanhos.  O hotel não aceita crianças e nem adultos desacompanhados.  Um outro hotel famoso na Jamaica aceita solteiros, o que, segundo declarações dos que já estiveram por lá (eu nunca fui), torna o ambiente menos relaxado, já que os solteiros costumam frequentar o hotel com o objetivo explícito de assediar.
Por razões óbivas, os "swingers" representam a maioria dos hóspedes.  Com raríssimas exceções, são muito mais elegantes nos relacionamentos do que a maioria das pessoas mais "conservadoras", até porque costumam ser mais bem resolvidos no que se refere à sexualidade e, em consequencia disso, mais satisfeitos e realizados sexualmente.
Conhecer e conversar com esse grupo socialmente marginalizado (os swingers) é uma experiência interessante.  São pessoas muito diferentes do que a sua representação esteriotipada em programas de televisão ou matérias da mídia impressa sugere.  Embora, a bem da verdade, uma parte deles realmente promova festinhas privadas, entre amigos, de fazer inveja aos tempos da Roma antiga.
É curioso e estimulante observar a naturalidade com que tratam a nudez e a sexualidade.  Ao contrário do que se possa imaginar, não são dados ao culto do corpo.  Homens e mulheres, geralmente com mais de 35 anos (talvez com algum viés em função do preço do hotel) barriguinhas e rugas.  Raro encontrar um corpo malhado, embora o silicone (êta praga) chegue a marcar alguma presença, principalmente entre as norte-americanas e as raras brasileiras.
Alías, curiosamente, as mulheres brasileiras costumam ser as mais desconfortáveis com a nudez total, contrariando sua fama internacional (devida aos desfiles de carnaval).  As européias são bem mais sossegadas.
Chama a atenção o relaxamento, o bom humor, a qualidade dos relacionamento entre os casais e a agradável disposição para fazer novas amizades.
Na minha opinião, todo casal que tenha condições financeiras para tanto deveria passar uma semana num hotel como esse.
É suficiente para repensar alguns pré-conceitos e, no mínimo, ter algumas histórias divertidas para contar para os netos um dia ...

quinta-feira, julho 15, 2010

Sombra e agua fresca

Um pouquinho de férias depois de uns dias de trabalho duro não chega a fazer mal para ninguém ....

sábado, julho 10, 2010

É o canal

Com um pouco se sorte, vou poder ver de perto na segunda-feira.

The kids

Na foto, meus dois filhos e três sobrinhos: os varões da nova geração do clã Ferrari.
Estava pensando sobre os prazeres e os desafios de ser pai e lembrei-me de uma piada que lí num dos blogs dos frequentadores do Arguta (não me lembro qual).
O marido desafia a mulher a lhe dizer algo capaz de deixá-lo feliz e triste ao mesmo tempo.  A mulher responde: "você tem um pau maior do que o do seu chefe".
Como as associações de idéias não acontecem mais por acaso desde Freud, isso deve fazer algum sentido.

sexta-feira, julho 09, 2010

MMDC

Estudei no MMDC, na Móoca, nos dois primeiros anos do ginásio (ops, que coisa antiga).
Em todas as ocasiões solenes (tenho a impressão de que era todo dia), além do hino nacional (era época da ditadura militar), cantávamos o hino da escola:
"Nós somos os estudantes
Que só chegamos depois
Dos gloriosos instantes
De junlho de 32
Herdamos seu heroísmo
E a sua tenacidade
O seu gesto de civismo
Defendendo a liberdade"

* Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo foram os quatro estudantes, heróis da revolução constitucionalista de 1932

quinta-feira, julho 08, 2010

Acelerando

Depois de 4 dias em Maringá (vila ao lado de Visconde de Mauá), num simpático hotel do lado mineiro (a vila é cortada por um rio que divide RJ de MG), acordando às 10h da manhã para tomar café e caminhar na trilhas cortadas por cachoeiras lindíssimas, muito bem acompanhado por um grupo para lá de agradável e sossegado, relaxei.
Somando a isso, dois pequenos episódios ratificaram uma conclusão a que já tinha chegado.  Estamos vivendo de forma cada vez mais acelerada.
Resolvi assistir novamente um filme antigo: "Me chamo Trinity" (They call me Trinity), uma comédia faroeste com dois personagens muito divertidos (Terence Hill e Bud Spencer).  Como aconteceu com vários outros filmes antigos dos quais tinha boa lembrança, fiquei impressionado com a lentidão das cenas e a ingenuidade da trama.  Aliás, de todos os que andei resgatando, o único que não me deu essa impressão foi  "9 e 1/2 semanas de amor", que já andei comentando por aqui.
Na mesma noite, fomos à uma pizzaria muito simpática (Girassol, Oficina de Pizza), do lado carioca de Maringá, e nossas pizzas levaram aproximadamente uma hora para ficarem prontas. Pudemos observar a produção "artezanal" enquanto discutíamos, justamente, essa questão de ritmo da comunicação em geral.
Um pizzaiolo da capital paulista teria preparado umas 50 pizzas no mesmo intervalo de tempo.
A verdade é que, apesar da fome depois da caminhada vespertina, nos divertimos com a demora.  Observar o mau humor do pessoal das mesas ao lado contribuiu para a cena.
Acredito que ninguém tinha nada mais para fazer naquele momento ou depois dele, já que a cidade não oferece qualquer diversão noturna.  E o público do restaurante (os mau-humorados) era formado quase que exclusivamente por casais, que provavelmente escolheram esse recanto romântico para curtir alguns bons momentos juntos.
Mas estamos tão acelerados que a "lentidão" nos irrita.  A ociosidade nos incomoda.
Não é por acaso que a depressão é a doença da modernidade.

domingo, julho 04, 2010

Encontro de gerações

Estou aqui assistindo um interessante programa da GNT chamado Arquivo do Sexo.  O tema de hoje é sexo para pessoas acima dos 50 anos.
Entre alguns chavões e uma série de explicações biológicas sobre o impacto da idade sobre a sexualiade (prioritariamente baseados na redução dos hormônios para ambos os sexos), surgem comentários e dicas interessantes.
De passagem, o programa discute um fato curioso, que já havia observado por aqui.  Homens e mulheres mais jovens estão preferindo pares mais velhos. O fato vai além da velha crise masculina da meia-idade, quando os homens procuram as mulheres mais novas para auto-afirmação.
As mulheres mais jovens declaram que os homens mais velhos são mais seguros e atenciosos.  São acolhedores, cuidadores, menos críticos e elevam sua auto-estima.
Os homens mais jovens dizem que as mulheres mais velhas são menos complicadas e sabem o que querem.  Não se sentem ameaçados pela maior experiência eventual das parceiras (porque é normal) e como tem sua juventude e virilidade valorizadas, ficam mais seguros.
Homens e mulheres mais velhos são. obviamente, seduzidos pela beleza da juventude.  Mas é a admiração feminina e a vitalidade masculina dos mais jovens que efetivamente fazem a diferença.
Por outro lado, as queixas entre os de mesma idade se amontoam.  As meninas acham os meninos inseguros e afobados.  Os meninos acham as meninas complicadas e exigentes.  Os senhores se sentem criticados e diminuidos pelas senhoras que, além disso, exigem preliminares exaustivas que incluem, as vezes, dias de preparo para uma única relação sexual.  As senhoras não vêem a menor graça no parceiro sexual de sua própria idade, alegando falta de vitalidade e desejo.
Minha conclusão foi que a liberação sexual deu um nó na cabeça de muita gente.  Mas de certa forma é divertido ver onde isso vai dar.
O principal erro da reportagem, a meu ver, foi estabelecer 50 anos como "idade de corte", e não digo isso porque já estou lá.
Homens e mulheres bem cuidados de 50 anos hoje em dia são fisicamente equivalentes aos de 40 anos de duas gerações atrás.
Uma mulher de 50 anos, já na menopausa, se pratica atividades físicas regulares e faz reposição hormonal adequada, é muito mais animada do que foi aos 40.  A reportagem dá uma dica interessante: com a redução dos níveis hormonais, a sensibilidade e a lubrificação vaginal podem diminuir um pouco, mas a sensibilidade do clitoris permanece inalterada.
Homens de 50 anos, obviamente, já não passam o dia inteiro em ereção como aos 15 anos, mas continuam plenamente funcionais.  Apenas descartaram as ereções inúteis.
Outra bobagem que poderiam ter evitado foi, de passagem,  mencionarem que um homem mais velho quando toma Viagra fica em estado de permanente ereção.
É mentira.  As limitações à ereção masculina são muito mais psicológicas do que biológicas.  Se a cabeça não está bem, não há Viagra que resolva.  E se a cabeça estiver em ordem (o que, para o caso, significa sem pensar em nada além do momento), um homem saudável de qualquer idade não precisa de aditivos.
Enquanto sexo for tabú, o homem se sentir avaliado pelo tamanho e pela dureza do falo e a mulher tiver vergonha de explicar onde é que fica o tal do clitoris, a coisa vai continuar complicada para muita gente.
Que desperdício ...

sábado, julho 03, 2010

Choro da honra

Os jogadores do Paraguai choram, em público a derrota, após uma partida onde foram além dos seus limites para combater a poderosa equipe espanhola.
O jogador que perdeu o penalti, além de chorar, cobria o rosto com a camisa, desconsoladamente envergonhado, sentindo-se responsável pela desclassificação.
Alguém viu algum jogador brasileiro chorando ?
Se nunca teremos a disciplina militar dos alemães em campo, sobra a opção da garra ...
Ai que saudades do Filipão ...

sexta-feira, julho 02, 2010

Biográfico

Não me peçam nada antes das 10h00 da manhã e nada de preliminares depois das 2h00 na madrugada ...

Bioritmo

Lembram daquelas curvas do bioritmo, física, mental e intelectual ?
Me ocorreu fazer umas curvas assim para as minhas disposições durante o dia.
O senso de humor, a disposição para o trabalho, o apetite sexual, a criatividade e todas as outras energias motivadoras relevantes que resultam no nosso estado de espírito a cada momento.
Se não fosse tão tarde, faria agora....

quinta-feira, julho 01, 2010

Mulheres, fadas e musas


A Rossana, do Batom e Poesias, pediu-me que explicasse a diferença entre Fadas e Musas.
Resgatei uma postagem que havia feito aqui no Arguta em fevereiro de 2007...

Fadas e Musas são duas importantes entidades do imaginário (?) colettivo e é comum o uso indiscriminado das duas denominações para fazer referências a mulheres belas, interessantes ou relevantes por alguma razão.
Mas fato é que Fadas e Musas tem origens e papeis muito diferentes.
Fadas são elementais, seres mágicos da natureza, associadas aos bosques e florestas, com suas flores e fontes. Estão referenciadas em praticamente todas as culturas. São festivas, portadoras de boas notícias, carinhosas, afetivas e utilizam seus poderes mágicos para provocar interferências que modificam o mundo em favor de seus protegidos. O adjetivo “feérico”, que hoje tem o sentido de deslumbrante, teve como origem a palavra francesa “féerique” – relativo ao mundo das fadas (fée). Elas foram representadas de diversas formas ao longo dos séculos, mas a referência atual mais comum (pequenas, lindas e sensuais mulheres, dotadas de asas e com vestidos esvoaçantes e semi-transparentes) corresponde aos primeiros registros históricos das suas ancestrais "Lasas" etruscas, em 600 a.c. (fonte: www.rosanevolpatto.trd.br/fadas.html).
Já as Musas tem sua origem claramente definida na Grécia antiga e foram, segundo os poetas gregos, criadas pelos Deuses para inspirar a arte entre os mortais. Hesíodo foi o primeiro poeta grego a nominá-las e descreve-las, curiosamente na mesma época em que os Etruscos descreviam suas Lasas (VII a.c.). – fonte: http://clio.rediris.es/clionet/fichas/ant_musas.htm .
Há, portanto, uma grande diferença entre Fadas e Musas. Enquanto as primeiras são agentes da felicidade de seus protegidos, com os quais desenvolvem uma relação afetiva, as segundas inspiram suas obras, sem interferência direta ou relacionamentos pessoais. Umas se apaixonam, e tem por objeto a pessoa. Outras inspiram a paixão, desapaixonadamente, e tem por objeto a arte.
Fadas podem atuar como Musas, inspirando seus protegidos. E aí serão musas exclusivas.
Musas nunca serão fadas. Não tem poderes nem vocação para isso.
O artista pode evocar sua Musa, mas precisa merecer sua Fada, sendo escolhido por ela ou, em descobrindo-a, lutando para conquista-la.

A postagem de 2007 terminava aí.
Minha interpretação pessoal é a de que as Fadas e Musas representam para os homens a qualidade da relação que desejam ter com as mulheres ou a tradução de suas emoções no momento da paixão.
Um homem que se sente inspirado pela mulher que ama, particularmente no momento em que ainda não a conquistou mas sente que, de alguma forma, pode ser correspondido, a vê como uma Musa.
Um homem que acaba de conquistar (ou ser conquistado) por uma mulher carinhosa e cuidadora a vê como Fada.
Todas as mulheres são, potencialmente, Musas e Fadas.  Mas cabe ao homem provocar sua manifestação.